CONTATO
Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro
Centro Cultural da Justiça Federal
O CCJF ou Centro Cultural da Justiça
Federal na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, situa-se em um edifício histórico
que já abrigou a antiga sede do Supremo Tribunal Federal. No local existe café bar,
locais para exposições e instalações temáticas.
Atrações e o que ver
no local
O Centro Cultural da Justiça Federal
apresenta basicamente três atraçoes principais sendo estas abrangem diferentes
gostos e enfoques.
Para quem aprecia arquitetura,
construção e história, o prédio que por longos anos abrigou o Supremo Tribunal
Federal é interessante por sí só por sua arquitetura, onde pode-se um dos
edifícios da primeira geração de prédios da Av. Central atualmente chamada Av
Rio Branco. O edifício localiza-se ao lado Biblioteca Nacional e também muito
perto do Museu Nacional de Belas Artes e Teatro Municipal, prédios estes também
construídos na mesma época do antigo edifício do Supremo Tribunal.
Para quem é da área de justiça,
advogado ou estudante, pode-se entrar em um local e visitar um plenário onde já
estiveram as maiores figuras do direito brasileiros, juristas, advogados e
juizes.
No local existe também uma sala com
mostra audio-visual acerca do desenvolvimento da justiça no Brasil e uma
exposição temática também com recursos audio-visuais interativos, chamada Sala
das Togas, onde são vistos modelos em tamanho real de famosos juristas do
passado vestindo togas de diferentes épocas com muitas informações.
Além das atrações inerentes à
arquitetura do edifício e também ao ambiente cultural ligado ao direito, o
Centro Cultural da Justiça Federal disponibiliza espaço para mostras e
exposições de artes e fotografias.
O local conta também com um
aconchegante café-bar e também biblioteca, que pode ser usada mediante
requisição, provavelmente prévia.
O
Antigo Edifício do Supremo, Sua Arquitetura e História
Talvez seja o ultimo ou um dos ultimos
edifícios ainda em pé projetados pelo arquiteto Adolfo Morales de los Rios, um
arquiteto muito em voga nos primeiros anos do século, quando se encontrava no
auge da preferência da época a arquitetura eclética.
O prédio projetado em 1905, foi
terminado em 1909, tendo sido originalmente projetado para ser o Palácio
Arquiepiscopal, entretanto o Cardeal do Rio naquela época, provavelmente o
Cardeal Arcoverde, resolveu que o local talvez não seria o ideal para abrigar
um edifício com tais funções. Assim outra construção de proporções palacianais,
porém bem maior e mais imponente foi erguida no bairro da Glória, palácio este
que continua como uma das belas construções do bairro da Glória.
Uma vez que o prédio da Av. Central
(atual Rio Branco) tornou-se disponível, este foi comprado pelo governo
brasileiro para então instalar no local o Supremo Tribunal Federal, quando o
Rio de Janeiro era a capital da República.
Uma vez que o edifício teria nova
função, foram feitas modificações na arquitetura como acréscimo de mais um
andar, coroamento e cúpulas simétricas que são interligadas por um ático.
Fazendo um balanço geral do edifício em
sua forma final, segundo comentários e referências, o edifício alude ou tem por
referência um estilo de edificações pontifícias da renascença ou
renascentistas.
Entre os pontos altos do edifício,
chama especial a escadaria em ferro, típica do início do século 20, e seu
grande vitral com alegoria da justiça, vitral este que se abre para os patamares
da escadaria, iluminado por trás através de um vão com claraboia. Outro ponto
alto é sala do plenário ou sala do júri, com seu mobiliário de madeira, vitrais
e principalmente o teto feito em estuque pintado e ricamente decorado.
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