CONTATO
Museu Histórico Nacional Rio de Janeiro
Museu Histórico Nacional
O conjunto arquitetônico que
abriga o Museu Histórico Nacional ocupa uma área de 18 mil metros quadrados,
cuja história acompanha e reflete a trajetória da cidade do Rio de Janeiro.
Por sua localização estratégica para a defesa da Baía de Guanabara
e da própria cidade, a região onde se situa o Museu manteve sua vocação militar
até o início do século XX. Das edificações da Fortaleza de Santiago (1603) e da
prisão do Calabouço (1693), só restam as fundações, mas permanecem até hoje a
Casa do Trem (1762), construída para guardar o trem - termo usado em Portugal para
designar o conjunto de apetrechos bélicos -, o Arsenal de Guerra (1822) e o
Quartel (1835).
Em 1922, no governo Epitácio Pessoa, o conjunto arquitetônico
sofre grandes transformações, para sediar o Palácio das Grandes Indústrias da
Exposição Internacional, parte das comemorações do Centenário da Independência.
Em outubro desse mesmo ano, o Museu Histórico Nacional, inicia suas atividades,
sob a direção de Gustavo Barroso e, no ano de 1945, passa a ocupar a totalidade
desse importante espaço histórico da cidade.
Em mais de sete décadas de atividades, o Museu Histórico Nacional
reuniu um acervo de cerca de 300 mil itens, entre peças históricas e
artísticas, documentos manuscritos e iconográficos, mobiliário, porcelanas,
pratarias, arte sacra, ourivesaria e marfins religiosos de origem
indo-portuguesa, além de publicações e obras raras. De seu acervo se destaca a
coleção de numismática, a maior do gênero existente na América Latina.
De carruagens e ambientações do Império a uma farmácia homeopática
do século XIX, de pinturas históricas monumentais ao pitoresco Pátio dos
Canhões, o Museu oferece um verdadeiro passeio no tempo.
O Museu Histórico Nacional mantém, em uma área de três mil metros
quadrados, exposições permanentes, organizadas em módulos temáticos, contemplando
diversas etapas da História do Brasil.
Em um desses módulos - "Expansão, Ordem e Defesa" -
podem ser conhecidos a trajetória de nossa conquista territorial e o povoamento
do sertão, por meio de obras de arte como o Combate Naval do Riachuelo, de
Vitor Meireles, o ex-voto do século XVIII sobre a batalha dos Guararapes e as
esculturas de Eduardo de Sá, Ijuca Pirama e Caramuru. Nessa exposição são
mostradas ainda peças arqueológicas da área das Missões do Rio Grande do Sul,
peças indígenas e marcos de posse.
O módulo é complementado e ampliado pela importante coleção de
canhões portugueses, ingleses, franceses, holandeses e brasileiros, reunida no
Pátio dos Canhões. Essa exposição permanente é adaptada para deficientes
visuais, com legendas no sistema Braille.
A evolução da tecnologia e da noção de conforto pode ser observada
na exposição "No tempo das Carruagens", onde são apresentados os
meios de transporte terrestres e de tração humana e animal, com, cadeirinhas de
arruar, serpentinas, traquitanas, coches e berlindas. Nesse acervo, destaca-se
a berlinda de aparato que pertenceu à Imperatriz Tereza Cristina.
"Colonização e Dependência" é o nome da exposição que
aborda os vínculos coloniais e seus desdobramentos econômicos e culturais. Um
grande painel do artista contemporâneo Clécio Penedo abre essa exposição e
convida o visitante a conhecer uma história que se estende do século XV aos
nossos dias.
São mostrados peças ligadas à navegação, ao comércio colonial, aos
ciclos do açúcar, do ouro e do café, à presença da Corte portuguesa no Brasil e
à imigração ocorrida na virada do século XIX. Ao final dessa exposição, o
visitante chega à "Farmácia Homeopática Teixeira Novaes", uma
reconstituição minuciosa da conhecida farmácia que funcionou de 1847 a 1983, na
Rua Gonçalves Dias, no Centro do Rio de Janeiro.
O módulo "Memória do Estado Imperial" mostra o Brasil do
tempo do império por meio de obras como O Baile da Ilha Fiscal, de Aurélio de
Figueiredo e Melo, A Sessão do Conselho de Estado, de Georgina de Albuquerque,
e de objetos históricos como o trono de D.Pedro II, a caneta da Princesa
Isabel, oferecida após a abolição da escravatura, e o malhete maçônico de Pedro
I.
O Museu conta ainda com um Arquivo Histórico, que reúne cerca de
50 mil documentos, uma Biblioteca com, aproximadamente, 60 mil volumes e um
programa de atendimento especial a pesquisadores da área de numismática.
Diversos projetos de treinamento para professores de primeiro e segundo graus
vêm sendo desenvolvidos, além de atividades especiais para a criança e seus
familiares. Visitas programadas e outros eventos são organizados com a
finalidade de transmitir um maior conhecimento sobre a história do país.
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